30 janeiro 2010

Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Partilho com todos vós este texto que acho lindíssimo e profundo de S. Paulo, que será proclamado nas igrejas cristãs de todo o mundo neste fim de semana, pedindo ao Senhor que nos ajude a tê-Lo sempre em mente e a agir conforme a Sua vontade.
«Aspirai com ardor aos dons espirituais mais elevados.
Vou mostrar-vos um caminho de perfeição que ultrapassa tudo:
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver caridade,
sou como bronze que ressoa ou como címbalo que retine.


Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu possua a plenitude da fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tiver caridade, nada sou.


Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver caridade, de nada me aproveita.


A caridade é paciente, a caridade é benigna;
não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa;
não é inconveniente, não procura o próprio interesse;
não se irrita, não guarda ressentimento;
não se alegra com a injustiça,
mas alegra-se com a verdade;
tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.


O dom da profecia acabará,
o dom das línguas há-de cessar,
a ciência desaparecerá;


mas a caridade não acaba nunca.


De maneira imperfeita conhecemos,
de maneira imperfeita profetizamos.


Mas quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.


Quando eu era criança, falava como criança,
sentia como criança e pensava como criança.


Mas quando me fiz homem, deixei o que era infantil.
Agora vemos como num espelho e de maneira confusa,
depois, veremos face a face.


Agora, conheço de maneira imperfeita,
depois, conhecerei como sou conhecido.


Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e a caridade;


mas a maior de todas é a caridade


1 Cor 12,31-13,13



(Imagem cedida gentilmente pela net)

24 janeiro 2010

Recordar


Faz hoje precisamente quatro anos que o Carlos partiu para o Pai. Tinha 55 anos. O Carlos era como um irmão. Era casado com a minha irmã do meio! Foi o irmão que nunca tive e deixou muitas saudades! Era muito alegre e bem disposto e amigo do seu amigo.

Gostava muito de partilhar e participar nas reuniões de família e os sucessos dos familiares e amigos eram como seus também!
Era um excelente conversador e sofria com as injustiças!
Tinha muitos amigos e posso afirmar que foram muitos, muitos, os que lhe prestaram a última homenagem.
Hoje como em outras ocasiões fomos prestar-lhe a nossa homenagem, no local onde repousam os seus restos mortais.
Fiz uma pequena oração e pedi ao Senhor que o tenha na sua eterna glória e que descanse em Paz!
Desculpem este desabafo, mas hoje senti necessidade de falar um pouco deste familiar que deixou um vazio na nossa família e que nos marcou de maneira profunda!
(Pois é, hoje falei um pouco de ti, Carlos, porque o tempo vai passando e temos muitas saudades tuas!)
Emília
(Ailime)
(imagem cedida gentilmente pela Net)